Acredito que acordar às 8 da manhã com pretensão de passear pelo bairro é sim uma boa ideia. E no dia do Amigo, decidi fazer isso com a minha vizinha muito fofa. Tudo, rendeu em muitas risadas, grandes lembranças e claro muitas fotos. Deixo aqui um Soneto e algumas imagens do dia. Depois desse passeio, eu quero é descansar, foram muitos quilômetros percorridos.
Não me levantei normal como nos outros dias, apenas me levantei e ponto. Não fiz meu agradecimento como de costume, fui ao banheiro e lentamente desci as escadas. Acredito que algumas dores muito fortes voltaram e uma região extremamente chata. Sim, hoje é o tal dia do Raio X, não é nada demais, serve pra justificar se há alguma coisa errada (eu sou errada) com os meus pulmões. Apesar de tudo, sinto vontade de fumar, mas ao mesmo tempo não me agrada. Não é pra mim, ficar fedendo a Malboro, Lucky Strike ou Derby mesmo. A única coisa que tenho vontade é tragar os pensamentos ruins que alguns teimam em torná-los indestrutíveis.
Tomei o meu café como faço sempre, dei bom dia um tanto ríspida e não precisei cozinhar pois, sobrou comida de ontem, e vai isso mesmo. Arrumei as coisas que estavam fora do lugar e tentei colocar a cortina que estava caída no chão do meu quarto, agora pode entender o motivo da luz nos meus olhos logo de manhã. A ideia de começar um livro novo e deixar a Katchadorium Repugnante ( Precisamos falar sobre o Kevin) de lado, não foi o bastante, eu apenas queria ficar na minha. Quem sabe comer um Negresco não me fizesse bem?
Continuo me perguntando porque não me inclinei ou desisti de tentar algo com aquela pessoa?! Acordei meio depressiva por isso talvez, por não encontrar nenhuma resposta concreta. Ta tudo uma incógnita, ta sim. E ainda tem gente querendo tornar mais indecifrável.
Passei a tarde dormindo, quase que em coma induzido, diferente de ontem. Quando o relógio marcou 15 horas e 30 minutos, tive que me levantar para comer novamente e tomar banho pra ir ao centro da cidade.
Não, eu não estava afim, cara. Principalmente quando ouvir algumas músicas que remetem ao ''tal'' me fizessem estar a par de desistir de ir ao destino. EU nunca fui assim tão IDIOTA! Essa parada de amor nunca foi tão claro pra mim, eu só namorei uma vez e por um tempo suficientemente grande...4 anos.
Talvez eu devesse procurar um outro alguém, que me entenda...
Falando sério, cheguei no centro da cidade e passei na loja de um amigo pra contar algumas novidades e saber como ele estava. Encontrei com antigos colegas de estágio da agência onde eu estagiava, e fiquei sabendo que as coisas por lá não andam nada bem. Depois de 2 semanas que pedi minhas contas, a menina que eu achava que tivesse a minha idade, decidiu evaporar. Pulei de alegria por dentro! Papo vai e papo vem ''... infelizmente gente tenho que ir, tenho um exame pra fazer agora, beijos''.
Voei. Ainda queria passar no ''Casarão'' pra dar ''oi'' na minha melhor amiga, são 6 anos de amizade. Cheguei à tempo e fiquei por ali conversando até o relógio marcar 18 horas. As conversas por mais que eu tentasse, sempre voltavam no camarada, afinal foi lá que ''nos conhecemos''. O clima tava ficando chato, resolvi vazar, seguir o meu caminho.
O meu destino era a Radiológica. Fui chamada logo que cheguei e tive que colocar o nariz em uma placa chata de metal. Não foi nada confortável, não mesmo. Estava sem ar e o rapaz muito simpático disse :'' Não se mexa'' umas 5 vezes. Sorte que no final não tive que refazer. O resultado estará pronto semana que vem e a minha espera no ponto de ônibus até que durou pouco. Enfim Amparo chegou.
Me recordo que às 22 horas tenho um filme pra assistir :'' Um homem de sorte'' originado do Livro de Nicholas Sparks. Espero não chorar...
Ui! Já são 9 e 35 da manhã, acordei mais cedo do que deveria. Estou de férias bebê!
Uma luz muito forte no meu rosto me cegava, não me pergunte porque, talvez a explicação não seja tão simples assim.
Confesso que as expectativas não me renderam muitas coisas boas, mas sim, melhores e mais grandiosas. Após ter tomado um café simples com Nutella, não me contive e já matutava algo pro almoço. Nada além feijão saía dos meus pensamentos, e infelizmente fui obrigada a cozinhar Moela com purê de batata e salada de maionese. Desta vez o que tinha pra beber era apenas o suco TANG sabor tangerina, que precisou ser diluída muitas vezes.Sou desastrada na cozinha, admito, e meu pai abusa disso: ''Cuidado pra não se queimar... cuidado pra não cortar os dedos.. cuidado pra não pegar resfriado...'' Porque ele não diz : '' Faz doce banana, faz pudim, faz bolo de chocolate, parabéns Amanda...''. E ultimamente esse lado ''pai cuidadoso'' não tava rolando pro meu lado não. Sou uma pessoa paciente, porém, a ideia de ficar repetindo e ter que ouvir coisas que não me agradam, ta sendo muito mais difícil do que se imagina.
São meio dia em ponto, e almoço estava fechado e delicioso. Tudo bem... o feijão vermelho demorou mais pra cozinhar. Pulei de susto quando o nosso pedreiro grita pelo nome do meu pai. Depois de um século luz, que fui me lembrar que o nosso vizinho (o Capitão do Exército), se mudaria nessa semana, e como prometidos, alguns livros estavam separadíssimos For me, por isso, meu digníssimo pai pediu para que o nosso pedreiro super gente boa/fina, nos ajudasse com as coisas.Não hesitei. Corri ao máximo que pude pra trazê-los pro meu humilde quarto.
E assim alguns minutos se passaram, e meu refúgio já não podia ser adentrado, não havia mais lugar para se pisar. Horas e Horas foram se esgotando, e minhas mãos ficavam cada vez mais pretas de tanto limpar cada livro de capa dura.
Para a minha INCRÍVEL surpresa, folheando os livros da coleção raríssima de 1956 de Monteiro Lobato, encontrei 2 notas de 2 cruzeiros novíssimas. Ao contar a minha mãe ela pergunta : ''Por que você não vende? Isso dá uma grana...''. Essa hipótese não foi ruim, mas por enquanto não.
Reorganizei novamente os livros, a decoração e me senti mais inspirada pra ler, apesar da minha Rinite.
Claro que depois dessa bagunça toda uma fome sempre bate. Comi muito biscoito com Pasta de Amendoin e bebi um copo de leite integral com... não me lembro.
Pois bem, tenho que ir, já são 10 e 40 noite e ás 11 da noite o tio Bob Esponja me espera.
Amanhã tenho Raio X pra fazer, e meu ânimo não é nada contagiante, principalmente quando o exame é às 18 e 15 da noite. Volto...amanhã!
Acordei ás 8 e 15 da manhã de um dia que querendo ou não, me deixaria um pouco surda. A faxineira chegou. Já faz mais ou menos 4 anos que ela trabalha aqui em casa, e pode parecer loucura mas sempre nos estressamos com as quebrações momentâneas. Ela grita, cospe, e fala mal da filha o tempo inteiro. Já era pra eu estar acostumada, mas não. Acabo sendo uma psicóloga nos momentos de pertubação mental que ela passa.
Arrumei o meu quarto rapidamente para que o trabalho começasse a ser feito e o papo evaporasse.
Cerca de 10 min depois, fui até a cozinha e dei um ''bom dia'' com uma cara de sono irreconhecível e de ''saco cheio''. Peguei um pão, o patê de frango, peguei a minha xícara favorita de ''super namorada'' (ex) e preparei um café com leite que tanto sonhei. Não fui muito rápida pra comer, pelo menos dessa vez, mas acredite, eu já estava pensando no que preparar para o almoço.
Meu pai como sempre, todas as manhãs colhe os seus frutos nas minifazendas da internet. Já falei com ele que isso vicia, mas não adianta, 8 minifazendas pra cuidar, já é digno de pena mesmo. De fato, o ato de ignorar a faxineira não é porque não gostamos dela, o X da questão é o falatório exacerbado, chato e monótono...fora o escândalo, em plena terça feira.
Me escondi no fundo da cozinha depois do café e cogitei supostas ideias para o almoço. Arroz, abóbora com carne, salada de tomate com alface e cenoura com maionese; uma jarra de suco natural de manga para beber e de sobremesa gelatina de uva com creme de leite. Consigo me virar muito bem na cozinha, pelo menos os elogios são muito favoráveis.
Finalizei o ''meni'' (em Bósnio) em apenas 1 hora 30 min. Com isso, pude fazer outras coisas pendentes tipo: recolher roupas do varal e afins. Fiquei aguardando na sala até que ela descesse do meu quarto. e tcharaaaan: tudo limpinho =].
Quando permaneço no meu quarto me dá tédio ficar sem fazer nada, por isso, tive a grande ideia de redecorar pela 45ª vez a parede da escrivaninha e acredito ter dado certo pelo menos dessa vez. Músicas como : ''Pyro'', ''Use Somebody'' e ''Sex on Fire'' da banda ''Kings of Leon'' infestaram a minha alma, o meu espírito artístico e aguçaram a minha criatividade. Coloquei fíguras importantes, recados, lembranças, cartões postais e algumas coisas que conquistei durante algum tempo. Arrumei a prateleira das câmeras também.
Me resguardei por um momento e foi o tempo suficiente para me decepcionar. CREDO!
Eu não to cansada de ficar pensando na mesma pessoa, mas to exausta de saber que um ''sinto muito'' pode estar por vir. A ficha uma hora tem que cair, mas isso é cruel e o ''Mundo é mal''-como diz o meu ex professor de Marketing da faculdade. Precisava sair desse estado de... apaixodiotice. Mas to vendo que por agora não.
Quando terminava a minha ultima colagem, a faxineira se despediu berrando como sempre e bateu o portão de forma nada perspicaz. Ufa! Dessa vez ela não quebrou nada. Mas meu pai quase arrebentou o meu coração. Ele vai buscar os meus remédio amanhã, (àqueles que sairam super caros, se lembra?), pois é, vou me entupir dessas coisas por um bom tempo e te conto como os são. Até!
O dia fatídico chegou e para a minha alegria, em plena segunda-feira mesmo nas férias, a ideia de acordar tarde foi por água abaixo. ''Vamos sair daqui Amanda, umas 8 horas'', afirmou meu pai no jantar da noite anterior. Mas, como cerca de 99% das mulheres são enroladas, acordei as 6 e 30.
Nunca tomei um café tão rápido e ríspido. O ''bom dia'' saiu meio que retraído em direção ao meu pai e meu cachorro sequer me lambeu como o esperado. Subi para o meu quarto e troquei de roupa rápido; coloquei um blusão cinza, uma calça estilo boyfriend, um tênis madbull vermelho e apenas um cordão de penas da Galinha da Angola, os brincos foram dispensados. Na bolsa marron de lado, joguei uma canga DYE Hippie, biscoitos e água, já esboçava um plano pra finalizar o meu dia de forma leve. Conferi os pertences para que os mais importantes não tivessem sido esquecidos: as chaves, o fone de ouvido e câmera.
Saímos as 8 e 15 da manhã, e no carro o silêncio era a melhor música que eu já tinha ouvido. Meu pai jogava umas conversas do que iríamos fazer a tarde e '' ahans'' transformaram-se em palavras em meu dicionário de comunicação.Chegamos, não encontramos vagas para estacionar e procuramos a responsável pelo meu laudo. Chris Martin disse tudo :'' Nobody said it was easy'' (Ninguém disse que seria fácil) e a tal Cris, suposta que responsável que desvendaria o desfecho dessa ladainha, infelizmente tirou férias de 5 dias depois de 4 anos trabalhando que nem sinházinha.
Agradeci a moça bonita de olhos claros, por ter olhado umas 40 vezes todos os exames que os médicos revisores tinham acabado de deixar por lá. Ainda restou um pouco de esperança de estar infiltrado (mas é lógico que não, deixa de ser burra). Sai de lá mais tensa do que o normal, mas ao mesmo tempo aliviada. Independente de tudo, eu deveria ter paciência, sendo tarde demais ou não.
Depois do ocorrido, eu e meu pai andamos pela cidade. Encomendei alguns remédios em uma farmácia de manipulação e a frase '' Essa menina ta me dando um prejuízo'', ficou gravado nos ouvidos das atendentes (150 reais só de remédio). Fomos ao correios e antes de chegar, aleguei ao meu pai que ''ficaria pelo centro, queria disparecer um pouco...''. ''Tudo bem'' e ''tome cuidado'', foras as palavras mais doces daquele dia.
Não hesitei em andar sem destino, não vacilei em falar com o Hippies e jamais pude esquecer de colocar pra repetir ''Freedom Talking Over'' o reggae com pitadas de Jazz/Blues que me lembrava a pessoa que eu tanto prezava à 21 dias. Poutz! Foram 15 min, lembrando e relembrando os locais que ele estacionou o seu carro preto. Pior: vários carros pretos iguais passavam e os passarinhos internos me faziam ter refluxo. Cheguei no meu destino. O ultimo lugar que nos encontramos. Não foi por esse motivo que paralisei no Country Cub, é pra ficar sozinha mesmo; olhar pro nada, tentar não pensar e quem sabe fazer amizade com as árvores. Eu jamais imaginaria ver tanta gente fazendo caminhada e também não esperaria encontrar com o meu ex sogro pro lá, trabalhando. Falei um oi rápido e evasivo, perguntei como todos estão e sumi. Achei digno ser direta, fui pra um lugar pra ter paz, e não pra ficarem no meu pé. Alguns marmanjos tentaram me seduzir, mas infelizmente ''os fracos não tem vez'' , pois minha lerdeza não favoreceu os oportunistas.
Nunca ouvi tanta música em um só dia, presumi ter assomado o NIRVANA, mas na verdade, é o poder de leveza espiritual.
O estado somático era dormente e peculiar. O encanto foi dado como ultimato quando ''Clocks'' do Coldplay disparou em meu celular, estava escrito ''Paizão''. ''Quer ir embora comigo? Ok... me espera na escola Marcílio''. Sai do country em estado de êxtase e até alguns turistas colombianos, pararam pra tirar fotos comigo, me acharam muito Zen!
Por fim, cheguei até a famosa padaria do Paissandú e meu pai estava lá, pronto para mais uma volta silenciosa. Ei! Não foi tão silenciosa assim!O tio Luis Miguel era o Dj, mas a minha cabeça só tava no verde, no indivíduo e no dia seguinte... dia em que a faxineira chega escandalizando!
Aguarde e saiba o que ela aprontou dessa vez.
Às 15 e 15 estávamos lá. Chegamos com muita calma e pouco saco pra falar a verdade. Joguei as fraldas Pampers tamanho M no sofá novo de uma sala de estar super aconchegante. Fui até o meu primo que parecia não o ver à anos,porém, sempre nos esbarramos pela faculdade; por conseguinte fui me apresentando aos conhecidos e por final cheguei na famosa mamãe de primeira viagem.
Luíza é nome da futura herdeira, e 50 cm de largura é o tamanho exato da barriguinha (sim, eu medi mentalmente). Meu diagnóstico pra TOC não foi comprovado, mas é indiscutível.
Minha tia, que se envolve com malandros de alto nível, me mostrou a casa que inconcebível era de tamanha beleza. Foram feitas diversas reformas que couberam ao meu digníssimo primo muito suor com algumas pitadas de inconformismo capitalista, ou seja, teve que se conformar que a criatividade era a melhor solução. Acredito que com o tempo, eu consiga ver os meus primos, netos e filhos correndo pela aquela imensa casa amadeirada. Senti um pouco de saudades futuras, entende? O que ainda está por vir.
Fitava o fogo que se agravava pela lareira quando alguns parentes inoportunos começaram a conversar sobre cemitério, funeral e dinheiro. Eu já não conseguia entender mais nada, uma vez que o assunto sempre era desviado e o tema principal voltava a ser: negociações. Isso ''dá no saco''.
Me esquivei e fui comer um cachorro-quente,o importante era comer. Não pense que o meu humor é sedento, pelo contrário,apenas cobicei pessoas mais maduras para este encontro, que não fingissem tanto um relacionamento saudável.Talvez eu tenha exagerado no 4 cachorros quentes, 2 copos de refrigerantes e um docinho que cogitava ser um Caviar disfarçado. Meu estômago estava dilatado e por pouco, não anunciei a nova grávida do chá.
A pinturas com batões começaram, e infelizmente a mamãe errou quase todos os objetos. Não, eu não fui pintada, e fiquei triste por isso. Muitas mulheres reclamavam demais, e com meu toque sutil, poderia mostrar à elas o que era ser ''eu'' mesma (não sabem o que estão perdendo).
Me desculpem os fiéis exacerbados, mas não curto nenhum pouco essa abstração de me olhar de rabo de olho por não ser o que gostariam que eu fosse. Sinto muito, mas não faço questão das suas opiniões que nos jorra a ideia de um único DEUS em uma ÚNICA religião.Viemos do mesmo lugar e voltaremos da forma pré-destinada - creio no destino e em propósitos. Eram todos olhando os meus anéis, pulseiras e coisas relevantes que pra eles pareciam demoníacos. Já imaginou seu eu estivesse bebendo? Com certeza estaria no filme'' Constantine''.
Os doces, jujubas e bolos estavam se esgotando e o povo, abondava o local sem deixar pistas, como uma cena de um crime.Triste isso. O que restou foi a bagunça e carinha de ''Tô cansada, seus filhos da puta'' de uma mulher que precisava atenuar. Ajudei como pude e limpei o máximo do que era possível.
Era 6 e 20 da tarde e a dor de estômago só aumentava, foi aí que meu pai teve a grande ideia de partir a fim conseguir tempo para buscar a minha mãe pelo serviço, que terminava ás 7 da noite em ponto.
Inacreditável é o meu coração. Não consegui tirar o tal indivíduo do restinho de esperança que ainda tenho de vê-lo. Mas ainda não sei porque me pego até mesmo no carona do carro, olhando pra foto dele no celular.
Estava prestes a ter um choque de realidade quando meu pai estacionou o carro enfrente ao Job sufocante de minha mãe. Segundos estáticos até que a ''rainha da cocada preta'' entrasse pela porta de trás e começasse a falar sobre os equívocos da empregada. Assim foram 15 min até chegar enfim em casa.
E para minha nada surpresa, amanhã será um dia fatídico. Tentarei buscar o meu laudo médico sobre o suposto mistério que afeta a minha saúde desde de setembro de 2012. Não quero ficar ansiosa pelo resultado e acredito que nem você. Volto amanhã, com novidades desagradáveis ou não, quem sabe.
Hoje é domingo, dia do chá de fraldas. Não sei qual é o meu grau de ânimo para esse grande evento em família, só sei que vou ser prima de segunda grau, de um nenê prestes a nascer. São 10 e 35 da manhã e apesar de ter tomado um café bem satisfatório, a fome sempre me importuna. Acredito que seguir à risca uma alimentação saudável, passou dos meus costumes. Não me contento com uma dieta de 3 colheres de arroz e uma fruta de 3 em 3 horas. Deveria ser o correto, mas só deveria.
Antes do relógio marcar 11 da manhã, consegui um tempo pra cuidar do meu hamster que de fato, precisava de um zelo extra. Organizei o meu quarto e limpei a gaiola do mesmo jeito de sempre: com primor. E o ''que tenho pra fazer agora?'', martelou durante alguns segundos até que dores nas costas pudessem me sugestionar algo suspenso.
Após uma noite quase que em clara devido a diversos fatores principalmente temporais e emocionais, decidi admitir não insolentemente pra um alguém, que o decepcionei devido ao meu individualismo efêmero: ''Peço-te desculpas por ontem, deve ter soado meio egoista de minha parte mas é que tava preocupada com você, a ultima vez que nos vimos você não tava bem, e ainda disse que tava ''muito doente''. Então é preocupação. Beijos e cuide-se.'' Já não bastava estar longe tem que ser irracional até nos momentos mais cruciais. É assim que nós mulheres nos ferramos incessantemente ou nos fodemos mesmo. Sim, eu enviei a mensagem, ele visualizou e só. Não! Quem está perdida nessa história sou eu, não o culpo por absolutamente nada, afinal a decisão de escrever ''O ''ser'' importante'' veio justamente da motivação de correr atrás de alguém que merece a minha atenção, sendo ela valorizada ou não(burrice?).
Só me abstive e o outlook, me esperava para mais uma visita rotineira. 465 e-mails, 96 no lixo eletrônico e 37 excluídos, agora constatei porque existem férias na faculdade. Por um lado, não gosto nada nada dessa ideia de apagar os e-mails, mas planejar viagens pelas newsletters de sites de compras coletivas, não tem preço.Foi assim que descobri que o ator do seriado GLEE, Cory Monteith, faleceu aos 31 anos no Canadá, e que falta menos de 10 dias para a Jornada Mundial da Juventude.
Fixei por um instante em memórias que podem mudar minha vida a partir de hoje. O tal chá de fraldas, será composto por pessoas que de uma maneira ou de outra, interferiram na minha vida negativamente em alguma perspectiva. Os assuntos pendentes que tenho que resolver em minha vida social, começou com um ''porre'' e terminou com uma tentativa de lesbianismo. Perturbador, eu diria. Mas os atentados à vida humana é algo que improvável.
Ainda tenho que aprender a andar sobre as agulhas, alfinetes e carvões quentes que os incrédulos me oferecem de vez em quando.Eles são uns cafetões.Talvez eu tenha sido uma criança muito quieta, quase autista ( isso é verdade). E muitos me indagam se eu estava tentando um suicídio no dia da bebedeira, acredito que não, já portava uma maturidade pra diferenciar o suicídio do '' Tudo tem sua primeira vez''.
Hoje, eu tenho muitas fraldas à colocar e ouvidos pra escutar as chatas lembranças de um passado incompleto e com muitas falhas. Volto em breve... ainda hoje.